Acredite

Acredite na vida, nos sonhos e nos seus desejos. Pense alto, porém seja humilde, ame incondicionalmente, até quem não te ama, sorria mesmo que triste esteje, a vida não para, não se acaba, ela se transforma, como tudo no mundo. Valorize os seu acertos e veja mais o lado bom das pessoas e da vida.

O que vale a pena é aprender com os erros e vibras com os acertos .

Somos um Deus em desenvolvimento !

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Antigamente !!!!

Nossa eu passei uma adolescência curta mais intensa.
Eu fui uma garota forte e decidida por pura personalidade e exemplo vindo de minha mãe, solteira e trabalhadora!
Tive vontade de começa a trabalhar cedo, e comecei, com quase 12 anos eu trabalhava num quiosque de praia, minha patroa na época tinha 2 quiosques ( parecem bares na beira da praia onde vende porções de peixe, fritas e outros fritos do mar e bebidas em geral batidas de frutas, sucos e cervejas). Eu comecei a trabalhar com minha mãe nesse lugar, ela na cozinha e eu na "copa", ou salão rsrsrs ou mesas, depois trabalhei no balcão , no caixa e mais um tempo depois que minha mãe saiu. Por um desentendimento, mudei para um outro quiosque e trabalhei mais uma temporada e assim ajudava minha mãe pois éramos muito necessitadas, minha irmã um ano mais nova que eu ainda tinha uma mente muito infantil, não sabia como ajudar, assim eu tentava fazer algo, mais nunca foi o suficiente porque eu era apenas uma menina e minha mãe nunca forçou nem uma situação, muito pelo ao contrário nunca cobrou que trabalhássemos éramos muito crianças, mais eu me lembro com orgulho que com meus 9 anos de idade de noite depois do jantar e minha irmã já na cama eu e minha mãe fazíamos chup-chup, púnhamos pra gelar e no dia seguinte estavam prontos pro consumo e pra vendermos, na época quando o Real era valorizado (morávamos em Minas Gerais) vendíamos o chup-chup a 5 centavos e com as vendas da semana o potinho cheio de moedas completava a renda da família de mãe e filhas pro pão, leite e misturas!
Eu sempre quis ajudar mais não por "ajudar" no sentido de colaborar na obrigação de alguém, e sim me sentido de estar com a própria obrigação, pelos gastos que cavamos e por ser mais uma boca pra comer e uma despesa pra minha mãe, porque é real essa despesa, mais algo que faz parte da vida de uma mulher que decidiu ter filhos, cabe aos filhos perceber que temos que nos mexer e começar a trabalhar e nos mante, afinal a vida é essa , assim que pude e ajudar sempre pois é nossa obrigação, eu aprendi isso bem cedo, se somos um membro da família devemos ajudar em casa com dinheiro e afazeres !!!
Com uma tragetória de vida difícil e simples na infância, mais ao mesmo tempo feliz graças ao esforço de minha mãe para que fôssemos crianças na época, pude ser uma menina livre pra brincar e sujas minhas roupas, rsrsrs, e com o traseiro rasgado de tanto esfregar a bunda no chão e de gritar na rua de correr e tudo mais que uma criança tiver direito, se não tive um pai pra fazer isso se tornou possível por Deus ter me dado uma mãe guerreira que me proporcionou o que estava ao seu alcance de sabedoria ...
Eu aos 14 anos já com tudo mudado radicalmente já "ajuntada" com o Edson por amor e louca paixão de ambos pude por em prática em palcos da cidade o que fazia desde muito pequenina "DANÇAR", dancei muito nos palcos de Mongaguá e cidades vizinhas, quando entrai num grupo chamado Estrela do Mar, formado por meninas moças lindas e sonhadoras cabelos longos, magras e alegres, todas na mesma sintonia, dançávamos de tudo que aparecia na moda, axé, jaz, forró, Madona, Britnei, funk misturado com passo amadores de balé e dança de rua, o que importava era a cincronia vindas de muitos ensaios na garagem hora na casa de uma, hora na casa de outra e, beleza vinda da simpatia e produção, (unhas pintadas, cabelo chapados, roupas curtas e ousadas, maquiagem e sorrio no rosto), marcação de palco e movimentos completos ...
Eu fui mmmuuiiitoooo feliz essa época, participei de vários disfiles e de vários concursos de beleza, me realizei e descobri minha verdadeira vocação a Dançar, que hoje em dia guardo no coração como recordação, mais que gostaria de fazer aulas por robe com certeza.
Tirei muitas foto, umas até ensaios sensuais, mais que não houve tempo de se concretizar, fiz até 2 programas de TV na época daqui da região, eu tão alucinada achei que nunca ia acabar e ridículamente hoje não tenho uma foto e nem um vídeo, ficaram com os "cabeças" do grupo todos os documentos de eventos e, eu mesmo só queria fazer com muito entusiasmo.
Como eu disse na época eu tive que escolher se casada me mantinha ou continuava naquela vida de "artista", que pra muitos uma mera ilusão pra outro uma vida ou um trabalho feito com muito amor. eu escolhi o casamento, porque nunca ganhei nem um tostão furado por nada rsrsrsrs era de minha personalidade na época a ingenuidade e hoje vejo que com certeza os "cabeças" do grupo ganharam muito dinheiro em cima não só de mim mais sim de mais 4 lindas garotas na flor da idade e no alge da beleza...Fora os outros grupos que se formaram depois de nós os de crianinhas e de infato juvenil .
Eu fiz por amor e por uma atividade de adolescente sonhadora mais muitas atrizes e modelos começam assim e tem bom futuro, hoje estou em outra dimensão feliz e realizada e encaro cada situação da vida como fazes, fazes essas que passam e deixam saudades pois não voltam mais ficam na memória...

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